A Praça Vermelha em Moscou, conhecida como sendo este impassível enclave histórico na capital russa, tem sido testemunha em primeira mão da queda do regime czarista e da ascensão do comunismo leninista.
No final do século XV, Ivan III da Rússia ordenou a demolição das casas de madeira em frente à fortaleza do Kremlin. Assim nasceu este espaço histórico que foi local de feiras, local de execuções, cenário de desfiles e hoje é um local para passeios e tours.
Hoje, a maior praça de Moscou é uma zona pedestre e um ponto de encontro tanto para moscovitas como para turistas, que vêm ver pessoalmente este lugar de significado histórico.
Além de entrar no Kremlin – antiga residência dos czares e depois dos governantes – os visitantes entram nas igrejas cobertas de ícones, nos museus cheios de tesouros artísticos e também no GUM, onde encontram lojas e cafés que servem doces maravilhosos.
A imagem da Praça Vermelha tornou-se ainda mais universal desde que começou a aparecer no cinema em filmes como Mission: Impossible – Ghost Protocol, onde presenciamos uma espetacular explosão, ao qual agradecemos que seja somente fictícia, uff! 😊 Ou em concertos,
como o que Paul McCartney interpretou, cantando o clássico Back in the U.S.S.R.
1910
Nesse ano, o czar Nicolau II exibiu a Praça Vermelha (em russo antigo o seu nome também significava “bonito”) aos seus convidados, realçada com novos edifícios.
Partilhando espaço com o Kremlin murado e duas catedrais (São Basílio e Kazan, século XV), foram incorporados o Museu de História e as Lojas GUM, esta com suas abóbadas de vidro e estilo modernista, que estava na moda naquela época.
Essa época vibrante foi de curta duração porque a Revolução Russa de 1917 apagou o esplendor czarista e transformou a praça no grande símbolo soviético. Com a instalação do mausoléu de Lenin em 1924, o palco estava pronto para os desfiles militares que intimidaram o mundo.
Fonte: Viajens National Geographic Espanha